Nekropole von Forcadas

Nekropole von Forcadas
Nekropole von Forcadas
Nekropole von Forcadas

Die frühmittelalterliche Nekropole von Forcadas (portugiesisch Necrópole medieval de Forcadas bzw. Conjunto de sepulturas escavadas na rocha) liegt in der Gemeinde Matança, im Concelho (Kreis) Fornos de Algodres in der Região Centro in Portugal.

Die Nekropole der Sepulturas escavadas na rocha stammt aus dem 7. oder 8. Jahrhundert und enthält etwa 25[1] ovale, rechteckige und trapezförmige in die Felsenoberflächen geschnittene Gräber, von denen einige paarweise angeordnet sind. Sie wurden von Granitplatten bedeckt. Diese Gräber waren vom 6. bis zum 14. Jahrhundert in der Region üblich, mit dem Schwergewicht zwischen dem 9. und 11. Jahrhundert. Einige Historiker sind der Meinung, dass sie westgotischen Ursprungs sind.

In der Nähe liegen die Anta Orca da Matança und die Anta Cortiçô de Algodres.

Literatur

  • António Carlos Marques, Catarina Tente e João Carlos Lobão: S. Gens ao Longo do Tempo e da História.

Einzelnachweise

  1. Nicht „Tumba anthropomorpha oder Olerdolana“, wie sie anderenorts vorkommen

Weblinks

Commons: Nekropole von Forcadas – Sammlung von Bildern, Videos und Audiodateien

Koordinaten: 40° 41′ 13,9″ N, 7° 30′ 8,6″ W

Auf dieser Seite verwendete Medien

Forcadas 2.jpg
Autor/Urheber: Die Autorenschaft wurde nicht in einer maschinell lesbaren Form angegeben. Es wird João Sousa als Autor angenommen (basierend auf den Rechteinhaber-Angaben)., Lizenz: CC BY-SA 3.0
Sepulturas escavadas na rocha. Forcadas, Fornos de Algodres, Portugal
Necrópole das Forcadas - Portugal (50768678951).jpg
Autor/Urheber: Vitor Oliveira from Torres Vedras, PORTUGAL, Lizenz: CC BY-SA 2.0
Este sítio também é conhecido por "Cemitério dos Mouros". Necrópole rupestre localizada num pequeno outeiro aplanado, a noroeste da povoação de forcadas.(Marques e Gama, 1992) Encontra-se entre os 635 m e os 647 m de altitude. (Valera, 1993) (Marques e Gama, 1992) Foram identificadas 24 sepulturas escavadas em afloramentos graníticos de pequenas dimensões, todas não antropomórficas. Domina a planta trapezoidal (14 sepulturas, seguindo-se a ovalada (6 sepulturas) e a rectangular (2 sepulturas). Duas encontram-se inacabadas e duas muito danificadas. Foi recolhida a tampa de uma sepultura que, embora fracturada, permitirá a reconstituição total do sepulcro. Todas as sepulturas são atribuíveis a indivíduos adultos.Os comprimentos variam entre 1,60 m - 1,90, enquanto que as larguras máximas (que na maioria dos casos correspondem à zona do meio das sepulturas) entre 46 cm - 60 cm. Saliente-se ainda que parece haver uma tendência marcada para a associação dos rebordos às formas rectangulares ou sub-rectangulares. Ao nível espacial notam-se três pares de sepulturas, que poderão corresponder a "núcleos familiares". Estes pares são compostos por sepulturas que se encontram escavadas lado a lado e que apresentam a mesma orientação e características morfo-tipológicas. A orientação tumular nesta necrópole é possível de ser dividida em dois grandes grupos: um com a cabeceira tendencialmente voltada a N e outro, composto por um maior número de sepulturas, com a cabeceira tendencialmente voltada a S. (Marques e Gama, 1992) Dado que esta última orientação se afigura dominante, por oposição à tendência canónica (orientação E-O), António Valera (Valera, 1990) chama à atenção para a possibilidade de terem existido outros factores condicionantes à escolha da orientação. A proximidade a um caminho ou a inclinação do terreno (sepultando-se de modo a que o defunto ficasse com a cabeça na zona mais alta) são exemplos que advoga. Esta última hipótese é suportada pelo facto de, na maioria das sepulturas, a cabeceira se situar a uma cota ligeiramente mais alta que os pés. A limpeza da estação não pôs a descoberto qualquer estrutura arquitectónica. Em terrenos de cultivo situados a sudoeste da necrópole observam-se muitos fragmentos de tégulas, ímbrices, cerâmica comum e de produção regional, fragmentos de mós circulares e pedra miúda aparelhada. A Norte da estação arqueológica corre a ribeira de Forcadas, um pequeno afluente da ribeira de Carapito. (Marques e Gama, 1992) António Valera publica esta necrópole em 1993 e refere apenas 22 sepulturas. (Valera, 1993) <a href="https://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios&subsid=54485" rel="noreferrer nofollow">arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios&am...</a>